quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Motivacional - Persistência

Motivacional - Persistência

Video motivacional

Não Desista Daniel carvalho Luz - Insight

A travessia do Rubicão



 

               

Temos a eternidade toda para ser cautelosos, mas então estaremos mortos”. (Lois Platford)

 

 

 

Em 11 de janeiro de 49 a.C., o general e estadista romano Caio Júlio César tomou uma decisão crucial: atravessar o rio Rubicão com seu exército, transgredindo a lei do Senado que determinava o licenciamento das tropas toda vez que o general de Roma entrasse na Itália pelo norte. Este ato foi uma declaração de guerra civil contra Pompéia, que detinha poder sobre Roma. Com as palavras alea jacta est (a sorte está lançada), César resolveu voltar com suas legiões à cidade. Uma vez atravessado o Rubicão e já em terras romanas, ele sabia que não tinha volta. Ou ele e seus soldados tomavam a cidade, ou Pompéia os destruiria.

 

 

 

 

A decisão de César mudou o rumo da história. Antes que ele atravessasse o rio, a tomada de Roma era apenas uma idéia, um desejo que ele poderia concretizar.

 

 

 

Decorre, deste fato histórico, que atravessar o Rubicão é “pensar grande”, ultrapassar fronteiras, defrontar-se com um caminho sempre difícil e desconfortável. César, apesar disso, atravessou o Rubicão.

 

 

 

Para ter êxito na vida, você tem de ser vulnerável. É preciso arriscar-se em território desconhecido sem resultados prometidos ou calculados. É preciso ultrapassar os limites da zona de segurança e confiar que Deus vai cuidar de você, mesmo que você não saiba como. A verdadeira aventura da vida está em ir além da segurança aparente do já conhecido, impelidos pela constatação de que não são as nossas defesas pessoais que garantem nossa segurança, mas um poder que vai muito além da nossa débil encenação de autoproteção.

 

 

 

(...)

 

 

 

Um sonho que não inclua risco não merece ser chamado de sonho. Aquele que não arrisca fará poucas coisas ruins, mas fará pouquíssimas coisas. Se jamais corrermos riscos, jamais realizaremos coisas grandes. (...)

 

“Se você quiser que sua vida sempre melhore, terá de assumir riscos. Não existe nenhum jeito de crescer sem arriscar nada. Recuse-se a se unir à multidão cautelosa que joga para não perder. Jogue para ganhar”.

 

 

 

Alea jacta est. O sucesso favorece a ousadia. O mundo é um livro do qual os que não assumem riscos lêem apenas uma página. Vamos, atravesse o seu Rubicão.    

 

 

 

 

 

 

Texto adaptado do livro Fênix.

Abaixo a palavra impossível...


"Se você fica dizendo que as coisas vão ficar ruins, tem boa chance de se tornar um profeta"

Isaac Bashevis Singer

 

 

Quando proferida alto, a palavra "IMPOSSÍVEL" é de efeito devastador no subconsciente. O pensamento

se detém. As portas batem, fechadas. A pesquisa dá uma brecada. A experimentação posterior é torpedeada. Os projetos são abandonados. Os sonhos são descartados.

 

As mais brilhantes e as melhores células criativas do cérebro mergulham de ponta-cabeça, calam a boca, se ocultam, esfriam e se voltam para algum canto subterrâneo - escuro, mas seguro - da mente. Mediante esta manobra defensiva, o cérebro se agasalha contra o doloroso ferrão dos insultantes desapontamentos, das brutais e embaraçosas rejeições, das esperanças espatifadas.

 

Nos meus quinze anos como projetista fui torturado diversas vezes com essa palavra, por colegas e chefes insensíveis, até que resolvi execrá-la do meu vocabulário. Deixemos, agora, que alguém diga as palavras mágicas. Impossível? Pode crer que isto não está em meu dicionário. É porque "impossível" é uma palavra perigosa.

 

"Poderá ser possível! Não sei como, ou quando, mas pode ser possível!" Estas palavras arrebatadoras, como o apelo da sereia, de uma trombeta disciplinada, penetram no subconsciente, desafiando e chamando aqueles orgulhosos poderes para se apresentarem e se manifestarem. Sonhos sepultados são ressuscitados. Centelhas de entusiasmo novo palpitam, logo se transformando em novas chamas.

 

Movimentos bloqueados são ativados. Arquivos empoeirados são reabertos. As luzes se acendem de novo nos laboratórios de há muito obscuros. Os telefones começam a tocar. Os computadores são ligados. Novos orçamentos são revistos e aceitos. "Precisa-se de ajuda": cartazes com estes dizeres são pendurados. As fábricas recebem novos equipamentos e são reabertas. Novos produtos aparecem. Abrem-se novos mercados. Termina a recessão. Uma nova era de aventura, experimentos, expansão e prosperidade nasceu!

 

Você diz: "mas, Daniel, você está fazendo apenas um jogo de palavras". Respondo-lhe enfaticamente: "De jeito nenhum! Não estou manipulando palavras! Estou trabalhando contra as forças perigosas, irresponsáveis, destruidoras que são liberadas por observações aparentemente inteligentes e inocentes."

 

O verdadeiro problema é a atitude. Deixe que alguém aceite o juízo de que alguma coisa é "impossível" e emergirá uma atitude negativa para com o progresso, o desenvolvimento e as soluções criativas. Não! Vamos riscar esta palavra de nosso vocabulário.

 

Impossível? A palavra tem o poder destruidor de uma bomba termonuclear emocional. Impossível? Esta palavra é um punhal cravado no coração da criatividade. Impossível? Esta palavra é uma barreira que caiu sobre a estrada do progresso.

 

Vamos desmascarar a palavra. Precisamos rotular corretamente estas impossibilidades. Mais honestamente, elas poderiam ser denominadas:

 

• Preconceitos

• Desafios

• Problemas a serem resolvidos

• Pontos cegos

• Fadiga

• Ignorância

• Medo

• Desculpas

• Problemas do Ego

• Preguiça

 

Dê a estas "impossibilidades" o verdadeiro nome delas: são cercas mentais obstinadas erguidas pela ignorância, apatia ou intolerância. Arranque a máscara destes "É IMPOSSÍVEL" e o que você achará? Uma percepção parcial que produz ilusão, que por sua vez gera confusão.

 

Uma vez que tenha se dado conta de que NÃO é impossível, então você estará livre para ver soluções. Então você poderá acreditar que existe um "MILAGRE" em todo canto. Você poderá reconhecer que uma curva na estrada não é o fim da estrada:

olhe para os lados! Vá em frente! Não desista!

 

 

 

Sugestão para leitura:

SCHULLER, Robert H. "Success is never Ending, Failure is Never Final" - 1988

THOMPSON, Charles "Yes, but...: the top 40 killer phrases and how you can fight them"

 

Por:

Daniel C. Luz

Autor dos livros Insight I e Insight II DVS Editora

Excelência,o vôo sublime



 

(por Daniel C. Luz, do livro Insight - volume 1, de Daniel Carvalho Luz)

 

 

 

“...é gosto pervertido satisfazer-se com a mediocridade quando o ótimo está ao nosso alcance.” Isaac D´Israeli, 1834

 

 

 

A águia empurra gentilmente seus filhotes para a beirada do ninho. Seu coração maternal se acelera com as emoções conflitantes, ao mesmo tempo em que ela sente a resistência dos filhotes aos seus persistentes cutucões: “Por que a emoção de voar tem que começar com o medo de cair?”, ela pensou. Esta questão secular ainda não estava respondida para ela....

 

 

 

Como manda a tradição da espécie, o ninho estava localizado bem no alto de um pico rochoso, nas fendas protetoras de um dos lados dessa rocha. Abaixo dele, somente o abismo e o ar para sustentar as asas dos filhotes. “E se justamente agora isto não funcionar?”, ela pensou.

 

 

 

Apesar do medo, a águia sabia que aquele era o momento. Sua missão maternal estava prestes a se completar. Restava ainda uma tarefa final.... o empurrão.

 

 

 

A águia tomou-se da coragem que vinha de sua sabedoria interior. Enquanto os filhotes não descobrirem suas asas, não haverá propósito para sua vida. Enquanto eles não aprenderem a voar, não compreenderão o privilégio que é nascer uma águia. O empurrão era o maior presente que ela podia oferecer-lhes. Era seu supremo ato de amor. E então, um a um, ela os precipitou para o abismo... e eles voaram!

 

 

 

Voar em alturas sublimes, nada de escavar à procura de vermes, nem de esgaravatar em busca de insetos, como galinhas num galinheiro, mas voar bem alto como uma águia poderosa... vivendo acima da mediocridade, recusando-se a permitir que a maioria estabeleça seus padrões. Ser diferente de propósito. Mirar alto. Voar em alturas sublimes não é coisa que advém naturalmente – você o sabe – tampouco é fácil. Contudo, pode acontecer, creia-me.

 

 

 

Já faz muito tempo que a mediocridade tenta fazer-nos obedecê-la! Já faz muito tempo que damos atenção aos que nos perguntam: “Por que ser diferente?”, ou que racionalizam: “Vamos fazer apenas o mínimo exigido”. Já faz muito tempo que concordamos em dar menos do que o melhor de nós, e ficamos convencidos de que a qualidade, a integridade e a autenticidade são virtudes negociáveis.

 

 

 

Você pode chamar-me de sonhador, se quiser, mas estou convencido de que a realização de nosso potencial integral ainda é um objetivo que vale a pena exigir o ótimo, ainda que a maioria boceje e alguns zombem de nós. Afirmo tudo isto, ainda que, de vez em quando, eu não alcance meus objetivos. Lembre-se de que o erro não está no insucesso.

 

 

 

De certo modo, penso que não estou a sós. Embora possa não existir milhões de pessoas que pensem assim, é certo que existem algumas. E é provável que você esteja entre estas, porque de outra forma você não estaria lendo este “artigo”.

 

 

 

Assim, cara águia companheira, levantemos vôo! Quando houvermos terminado este vôo, teremos firmado um compromisso inédito com uma vida de excelência em tudo. Estaremos tão encorajados que duvido que possamos sentir-nos satisfeitos em viver nas adjacências da mediocridade outra vez. E por que deveríamos satisfazer-nos lá embaixo? É lá que a vida fica insossa, maçante, previsível e cansativa. Talvez a palavra que a descreva melhor seja entediante, o resultado direto da mira baixa. Ergamos nossos olhos e miremos tão alto que possamos começar a fazer aquilo para que Deus nos criou: um vôo sublime.

 

 

 

Há milênios a águia tem sido respeitada pela sua grandeza. Existe algo inspirador na graça impressionante de seu vôo, em sua magnífica envergadura, em suas garras poderosas. Ela plaina sem qualquer esforço em altitudes, insensíveis aos ventos turbulentos que sopram como chicotadas por entre as fendas das montanhas. As águias não voam em bandos e tampouco se conduzem irresponsavelmente. Por serem fortes de coração e solitárias, representam qualidades que admiramos.

 

 

 

Certamente você está ciente do fato de que o estilo de vida semelhante ao da águia não ser barato. Custa caro ser diferente, especialmente quando a maioria está satisfeita em misturar-se e permanecer como maioria. Não há ímãs na terra mais poderosos, do que a pressão exercida pelos medíocres. Embora todos nós tenhamos apenas uns poucos anos para viver neste pequeno planeta, são raras as pessoas que tomam a decisão de desprezar a “média” e lutar contra a atração forte dos ímãs medíocres. Enfrente o fato – a tarefa é dura! É como diz o velho provérbio “É duro alçar vôo altaneiro, sublime, quando estamos rodeados de tantas galinhas!”

 

 

 

Pense nisso.

 

 

 

“Já vi cavaleiros de armadura entrarem em pânico à primeira vista da batalha. Vi um humilde escudeiro desarmado arrancar uma lança de seu próprio corpo para defender um cavalo agonizante. A nobreza não é um direito inato; ela é definida pelos atos da pessoa.” (Kevin Costner como Robin Hood, em Robin Hood, o príncipe dos ladrões)

Não Desista




"O vôo até a lua não é tão longo. As distâncias maiores que devemos percorrer estão dentro de nós mesmos".
Charles de Gaulle


Vôo sublime, elevado, não acontece por acaso. É
resultado de um esforço mental árduo - é preciso que a pessoa pense com clareza, com coragem e muita confiança. Jamais alguém deslizou para fora da mediocridade à maneira de uma lesma preguiçosa. Todos quanto conheço, modelos de alto nível de excelência, ganharam a batalha da mente e mantém cativos seus pensamentos corretos.

Entretanto, há riscos; estes indivíduos escolheram cumprir o papel de uma pena ativa da qual flui a tinta, em vez de um passivo mata-borrão, onde se assenta e absorve o que os outros realizaram; decidiram intrometer-se pessoalmente com a vida, em vez de acomodar-se, franzir a sobrancelhas e ficar observando a vida ir minguando, tornar-se um regato e, finalmente, estagnar-se.

O mundo está cheio de pessoas que desistem facilmente. Ficam sentados, de braços cruzados, carrancudas, de olhar cético. Têm determinação efêmera. Suas frases favoritas são: para que tentar?...Vamos desistir... Não podemos fazer isto... Ninguém consegue realizar coisas assim.

Elas perdem a maior parte da ação, para não mencionar o divertimento! Decoram as regras, mas suas mentes fechadas para as possibilidades novas, criativas. À semelhança de ratos de esgoto, o mundo delas limita-se a um diâmetro apertado, feito de "não vou fazer, não vou conseguir, não posso, desisto".

Contudo, de vez em quando, tropeçamos em algumas pessoas de espírito cheio de vitalidade, que decidiram não viver nos pântanos do "statu quo", pessoas que não fugiram do medo de ser diferentes, embora os outros sempre venham a dizer: "Isso não pode ser feito". Os que miram alto são águias de vontade forte que se recusam a ser perturbados pelo negativismo e ceticismo da maioria. Jamais usam frases: "é melhor a gente não desistir!" São exatamente as mesmas pessoas que crêem que a mediocridade deve ser enfrentada. Essa confrontação inicia-se na mente - o canteiro germinal de possibilidades ilimitadas, infinitas.

Contam que certo homem estava perdido no deserto, prestes a morrer de sede. Foi quando ele chegou a uma casucha velha - uma cabana desmoronando, sem janelas, sem teto, batida do tempo. O homem perambulou por ali e encontrou uma pequena sombra onde se acomodou, fugindo do calor do sol desértico. Olhando ao redor, viu uma bomba a cinco metros de distância - uma velha bomba de água, bem enferrujada. Ele se arrastou até ali, agarrou a manivela e começou a bombear, a bombear, a bombear sem parar. Nada aconteceu.

Desapontado, caiu prostrado para trás. E notou que ao seu lado havia uma velha garrafa. Olhou-a, limpou-a, removendo a sujeira e o pó e leu um recado que dizia: "você precisa primeiro preparar a bomba com toda a água desta garrafa, meu amigo. P.S.: faça o favor de encher a garrafa outra vez antes de partir."

O homem arrancou a rolha da garrafa e, de fato, lá estava a água. A garrafa estava quase cheia de água! De repente, ele se viu em um dilema. Se bebesse aquela água, poderia sobreviver. Mas se despejasse toda aquela água na velha bomba enferrujada, talvez obtivesse água fresca, bem fria, lá do fundo do poço, toda a água que quisesse. Ou talvez não.

Que deveria fazer? Despejar a água na velha bomba e esperar vir a ter água fresca, fria, ou beber água da velha garrafa e desprezar a mensagem? Deveria perder toda aquela água, na esperança daquelas instruções pouco confiáveis, escritas não se sabe quando?

Com relutância o homem despejou toda a água na bomba. Em seguida, agarrou a manivela e começou a bombear e a bomba pôs-se a ranger e chiar sem fim. E nada aconteceu! E a bomba foi rangendo e chiando. Então, surgiu um fiozinho de água; depois um pequeno fluxo e, finalmente, a água jorrou com abundância! Para grande alívio do homem, a bomba velha fez jorrar água fresca, cristalina. Ele encheu a garrafa e bebeu dela, ansiosamente. Encheu-a outra vez e tornou a beber seu conteúdo refrescante.

Em seguida, voltou a encher a garrafa para o próximo viajante. Encheu-a até o gargalo, arrolhou-a e acrescentou uma pequena nota: "Creia-me, funciona. Você precisa dar toda a água, antes de poder obtê-la de volta".

As pessoas que se arriscam a viver assim, verdadeiramente alcançam vôo elevado, sublime. Vivem acima da mediocridade.

Sugestão para Leitura:
ROBBINS, Anthony - Giant Steps

Lealdade