quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

A travessia do Rubicão



 

               

Temos a eternidade toda para ser cautelosos, mas então estaremos mortos”. (Lois Platford)

 

 

 

Em 11 de janeiro de 49 a.C., o general e estadista romano Caio Júlio César tomou uma decisão crucial: atravessar o rio Rubicão com seu exército, transgredindo a lei do Senado que determinava o licenciamento das tropas toda vez que o general de Roma entrasse na Itália pelo norte. Este ato foi uma declaração de guerra civil contra Pompéia, que detinha poder sobre Roma. Com as palavras alea jacta est (a sorte está lançada), César resolveu voltar com suas legiões à cidade. Uma vez atravessado o Rubicão e já em terras romanas, ele sabia que não tinha volta. Ou ele e seus soldados tomavam a cidade, ou Pompéia os destruiria.

 

 

 

 

A decisão de César mudou o rumo da história. Antes que ele atravessasse o rio, a tomada de Roma era apenas uma idéia, um desejo que ele poderia concretizar.

 

 

 

Decorre, deste fato histórico, que atravessar o Rubicão é “pensar grande”, ultrapassar fronteiras, defrontar-se com um caminho sempre difícil e desconfortável. César, apesar disso, atravessou o Rubicão.

 

 

 

Para ter êxito na vida, você tem de ser vulnerável. É preciso arriscar-se em território desconhecido sem resultados prometidos ou calculados. É preciso ultrapassar os limites da zona de segurança e confiar que Deus vai cuidar de você, mesmo que você não saiba como. A verdadeira aventura da vida está em ir além da segurança aparente do já conhecido, impelidos pela constatação de que não são as nossas defesas pessoais que garantem nossa segurança, mas um poder que vai muito além da nossa débil encenação de autoproteção.

 

 

 

(...)

 

 

 

Um sonho que não inclua risco não merece ser chamado de sonho. Aquele que não arrisca fará poucas coisas ruins, mas fará pouquíssimas coisas. Se jamais corrermos riscos, jamais realizaremos coisas grandes. (...)

 

“Se você quiser que sua vida sempre melhore, terá de assumir riscos. Não existe nenhum jeito de crescer sem arriscar nada. Recuse-se a se unir à multidão cautelosa que joga para não perder. Jogue para ganhar”.

 

 

 

Alea jacta est. O sucesso favorece a ousadia. O mundo é um livro do qual os que não assumem riscos lêem apenas uma página. Vamos, atravesse o seu Rubicão.    

 

 

 

 

 

 

Texto adaptado do livro Fênix.

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